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AVIBRA

Sobre a AVIBRA

Associação dos Amigos da Viola Braguesa

Associação dos Amigos da Viola Braguesa

Somos uma associação aberta e plural, interessada em promover e defender o grande património histórico e cultural que representa a viola braguesa, na afirmação da identidade cultural e musical da nossa região e país.
Já a partir de 2017 até 2019, a então comissão instaladora, havia realizado as jornadas técnicas da viola braguesa.

Em 2019, 2020 e 2021, em parceria com a Câmara Municipal de Braga, e 10 Uniões e juntas de freguesia do concelho, concretizou o primeiro projeto em grande escala, de sensibilização e formação, de mais de uma centena de jovens e adultos da cidade e mais de uma dezena de monitores em viola braguesa.

Objetivos

1.

Sensibilizar toda a comunidade para a Viola Braguesa como objeto de interesse cultural no plano musical, artesanal e etnográfico.

2.

Fomentar a criação de Redes de Cooperação entre Músicos, principalmente daqueles que se encontram ligados às Violas de Arame.

3.

Compreender o impacto da Viola Braguesa e a sua musicalidade na afirmação da cultura popular como experiência turística nas dinâmicas do Turismo na região.

4.

Abrir ligações entre o conhecimento e investigação científica da música com os músicos da Viola Braguesa e os investigadores mais influentes da temática.

5.

Compreender as principais tendências tecnológicas e as mudanças que os tocadores consideram oportunas e produzir recomendações para os construtores de Violas Braguesas e Violas de Arame.

6.

Breve balanço do percurso/evolução da certificação da Viola Braguesa desde a sua implementação e compreender as suas virtualidades e constrangimentos.

7.

Promover o encontro de construtores acreditados e não acreditados pela certificação abrindo um caminho de cooperação.

Viola Braguesa com história

Desde tempos medievais e mais concretamente do Renascimento, que os instrumentos de cordas foram ganhando o seu espaço na música tradicional portuguesa. Muitos destes instrumentos foram chegando até nós pelos populares, com obvias alterações, pois foram adotando estes instrumentos com uma função completamente lúdica e de acompanhamento de danças populares de carater profano. O termo ”violla” surge pela primeira vez escrito, em
documentos portugueses, em meados do século XV, assim como em diferentes autos do dramaturgo Gil Vicente. Estes instrumentos eram equipados com cordas de tripa de carneiro ou de metal. Daí ser vulgarmente conhecido por viola de arame. Na segunda metade do século XVI chega até nós a viola portuguesa, que se prolonga até finais do século XVIII, com grande nível de perfeição por parte dos técnicos portugueses. Mas é no século XIX que a viola de arame mais se assume, sempre associada às tradições populares. Entre elas destacam-se a Braguesa, da região de Braga, a Amarantina, da região de Amarante, a Toeira, da zona de Coimbra, a Beiroa, da região de castelo Branco, a Campaniça da região de Beja e as violas de arame Micaelense (S. Miguel, Açores) e Terceirense (Ilha Terceira, Açores).
Em Braga, já a partir do início do século XVIII, há documentos escritos que revelam a existência de violeiros, sobretudo concentrados nas conhecidas ruas de S. Marcos e do Anjo.

A Viola Braguesa é o instrumento de música tradicional mais popular do noroeste português. Trata-se de uma viola de média dimensão, com dez cordas de arame de aço (que compõem cinco ordens de cordas duplas), que se tocam com a técnica do “rasgado” ou “rasgueado”. É no século XIX que a viola de arame mais se assume, sempre associada às tradições populares, com uma função completamente lúdica e de caráter profano.

Destinatários

1. Alunos e Professores de música.
2. Construtores de Cordofones.
3. Músicos.
4. Compositores de música.
5. Investigadores e estudiosos – Organólogos, musicólogos, etc
6. Historiadores e Investigadores das tradições portuguesas, nomeadamente da música tradicional portuguesa.
7. Todos os interessados pela Viola Braguesa e Violas de Arame.